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Israel: O Relógio de Deus

Versículo Base:
“Então disse: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.” — Gênesis 32:28

A história de Israel é a história do cumprimento do plano de Deus ao longo dos séculos. Tudo começa com Abraão, descendente de Noé, que morava em Ur dos Caldeus, na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates. Por orientação divina, Abraão deixou sua terra e partiu para Arã e, posteriormente, para a terra que se tornaria Israel.

Abraão, aos 100 anos, teve seu filho Isaque com Sara, que até então era estéril. Isaque, por sua vez, teve dois filhos gêmeos: Esaú, o primogênito, e Jacó, chamado “suplantador”, que nasceu agarrando o calcanhar do irmão, simbolizando sua futura luta pela bênção da primogenitura. Esaú se tornou um homem do campo e da caça, enquanto Jacó permaneceu próximo à casa de seus pais, vivendo sob a orientação de sua mãe Rebeca.

Quando Isaque já estava idoso, quis abençoar Esaú, mas Rebeca instruiu Jacó a se passar pelo irmão, atendendo à profecia recebida: “O maior servirá ao menor”. Jacó recebeu, então, a bênção celestial, mostrando que a primogenitura de Deus não é hereditária, mas espiritual, concedida àqueles que caminham em Sua presença.

Jacó, após casar-se em Arã e ter doze filhos, retornou à terra de Israel. No caminho, lutou com Deus em forma de anjo, recebendo o novo nome: Israel — “aquele que luta com Deus”. Seus doze filhos deram origem às doze tribos de Israel, que compuseram o povo de Israel na terra prometida.

A história do povo prossegue com José, vendido ao Egito, onde interpretou sonhos do faraó e se tornou governador, salvando sua família da fome. Israel permaneceu no Egito por aproximadamente 430 anos, até ser libertado por Moisés, retornando à terra de Canaã. Mais tarde, o rei Davi estabeleceu Jerusalém como centro espiritual, construindo o templo e centralizando o culto ao Senhor.

Com o tempo, muitos reis se afastaram dos caminhos de Deus, levando o povo ao cativeiro na Babilônia. Após o arrependimento, Deus restaurou Israel à sua terra, mostrando que Ele preserva aqueles que se voltam a Ele de coração. Essa fidelidade permitiu que a Bíblia fosse preservada, e o povo continuasse aguardando o Messias, descendente de Davi, que traria paz e salvação.

O Messias, Jesus, veio de forma humilde, rejeitado por Israel, mas aceito pelos gentios. A Bíblia nos mostra que a desobediência de Israel e a posterior aceitação pelos gentios fazem parte do plano de misericórdia de Deus, que ainda terá misericórdia de Israel.

A figueira, usada por Jesus como parábola, simboliza Israel. Quando seca, representa o povo rejeitado; quando brota, anuncia a restauração de Israel e é um sinal profético da volta de Cristo. Historicamente, Israel foi disperso após a destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C., entrando em diáspora. Apenas no século XX começou o retorno significativo à terra prometida, culminando na criação do Estado de Israel em 1948 e na conquista da Cidade Velha de Jerusalém em 1967.

O cumprimento pleno ainda está por acontecer: Israel deverá retomar o templo e os sacrifícios, conforme os planos proféticos. A igreja, representada pela videira, será arrebatada, e Israel passará por restauração espiritual. Nos sete anos após o arrebatamento, surgirá o anticristo, realizando um acordo com Israel, mas será identificado como falso Messias. Somente com a volta de Cristo Israel será plenamente salvo, e o Reino Milenar será estabelecido, com Jesus como rei, junto do Israel fiel e da igreja fiel.

Conclusão:
Estudar Israel é estudar o relógio profético de Deus. Os acontecimentos históricos e atuais mostram que Deus cumpre Suas promessas. O povo de Israel e a igreja estão inseridos no plano divino, e sua restauração e salvação apontam para a gloriosa volta de Cristo.

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