Leitura Bíblica: Salmo 116:1-2, 5, 12-13, 19
“Amo ao Senhor, porque Ele ouviu a minha voz e a minha súplica.
Porque inclinou para mim os seus ouvidos; portanto, invocá-lo-ei enquanto viver.
Piedoso é o Senhor e justo; o nosso Deus tem misericórdia.
Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?
Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor.
Nos átrios da casa do Senhor, no meio de ti, ó Jerusalém, louvai ao Senhor.”
Introdução
O tema desta mensagem é “Gratidão ao Senhor”.
O versículo central, “Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?”, é uma pergunta que precisa ser respondida por cada um de nós.
O Salmo 116 expressa as tensões e os conflitos que enfrentamos no dia a dia, mas o seu cerne é a gratidão — a gratidão pela salvação, pela misericórdia e pela presença constante de Deus.
A Gratidão Gera Adoração e Comunhão
A verdadeira gratidão nos leva à adoração e ao compromisso com Deus.
Ela desperta em nós o desejo de estar mais próximos dos irmãos e de frequentar os átrios da casa do Senhor.
Mesmo quando enfrentamos laços, perigos e aflições, a gratidão nos faz enxergar quem Deus é.
O salmista declara: “Piedoso é o Senhor e justo; o nosso Deus tem misericórdia.”
Isso revela que Deus é compassivo, justo e benigno.
Ele não é indiferente às nossas dores; Ele se compadece de nós.
Sua linha nunca está ocupada — Ele sempre ouve o clamor dos seus servos.
Deus Livra e Consola
O salmista reconhece:
“Tu, Senhor, livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas e os meus pés da queda.”
Deus nos livra da morte porque é o Deus da vida.
Livra nossos olhos das lágrimas porque é o Deus Consolador.
Livra nossos pés da queda porque nos colocou no Caminho, que é Jesus Cristo.
A gratidão, portanto, nos faz experimentar quem Deus é e o que Ele faz.
O Amor que Gera Prioridade
Quem ama o Senhor tem tempo para Ele.
Quem ama a Deus o prioriza.
O servo fiel é grato — ele não murmura, não se queixa.
A gratidão substitui a murmuração por louvor e reconhecimento.
“Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?”
A resposta é a mesma do salmista:
“Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor.”
O Cálice da Salvação
O cálice não representa apenas um objeto — ele simboliza comunhão e destino.
Dentro deste cálice há riqueza espiritual:
- o amor de Deus,
- a misericórdia,
- a comunhão com o Espírito Santo,
- os dons espirituais,
- e o batismo com o Espírito Santo.
Erguer o cálice da salvação significa carregar juntos essa comunhão.
Como igreja, somos chamados a orar uns pelos outros, chorar juntos, jejuar uns pelos outros e caminhar unidos.
A Presença do Espírito Santo
O pregador nos relembra de algo fundamental: temos o Espírito Santo.
Não porque mereçamos, mas porque Deus, em sua graça, decidiu habitar em nós.
O Espírito Santo é dócil, consolador, gentil — incapaz de ofender ou virar o rosto para nós.
Ele é a terceira pessoa da Trindade, a presença de Deus em nós.
Ter o Espírito Santo é uma honra e um privilégio que devemos valorizar.
O Valor do Serviço
“Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?”
Servir ao Senhor é um privilégio — abrir a casa de Deus, servir a Ceia, visitar as ovelhas, socorrer os necessitados.
Nada disso é um peso, mas uma honra.
Não somos dignos, mas Ele nos escolheu e nos comissionou.
Conclusão: Reavivar a Gratidão
O apelo final desta palavra é reavivar a gratidão.
Valorizar o que o Senhor nos deu.
Reconhecer que este é o nosso lugar — dado por Deus a nós e aos nossos filhos.
Não merecemos, mas Ele tem nos tratado com dignidade.
Por isso, tomemos juntos o cálice da salvação, caminhemos unidos e louvemos ao Senhor nos átrios da Sua casa.
“Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?
Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor.”